Imagem de Janja rindo no velório do Papa Francisco gera repercussão nas redes sociais

O Vaticano sediou neste sábado (26) o funeral do Papa Francisco, seguindo um protocolo rigoroso ditado pelo manual da Santa Sé. As diretrizes para o evento foram claras: homens deveriam trajar ternos escuros, com gravatas pretas longas e um botão preto fixado na lapela esquerda do paletó. Já para as mulheres, a exigência era de vestidos pretos, preferencialmente longos, combinando com luvas da mesma cor e, se possível, com o tradicional véu sobre a cabeça. Como exceção de adorno, apenas um colar de pérolas seria aceito, respeitando a sobriedade e solenidade da ocasião, em um dos momentos mais simbólicos para o mundo católico.

A presença de autoridades internacionais chamou atenção pela diversidade de interpretações das normas de vestimenta. A primeira-dama do Brasil, Janja da Silva, esteve entre as que decidiram não usar o véu, postura também adotada por Brigitte Macron, esposa do presidente francês Emmanuel Macron, e outras representantes femininas presentes. Embora a ausência do véu tenha gerado debates discretos entre setores mais tradicionais, o foco da repercussão midiática rapidamente se voltou para um episódio ainda mais polêmico: imagens captaram o momento em que Janja apareceu rindo durante a cerimônia fúnebre, provocando indignação em parte da opinião pública e acendendo discussões acaloradas nas redes sociais.

O gesto, considerado por muitos como inadequado para o clima solene do funeral, foi amplamente compartilhado e analisado, dividindo opiniões. Enquanto aliados tentaram minimizar o episódio, atribuindo o sorriso a um comentário fora de contexto ou a um instante de nervosismo, críticos acusaram a primeira-dama de desrespeito à memória do Papa e ao luto de milhões de fiéis católicos. A polêmica ganhou força, ultrapassando fronteiras e sendo noticiada por veículos internacionais, tornando a participação da comitiva brasileira em um dos eventos mais emblemáticos da Igreja Católica alvo de escrutínio intenso e debates políticos.